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sábado, 24 de maio de 2014

RAIVA

A raiva em si mesma não é uma emoção ruim. O que realmente importa é como agimos em relação a ela. Quando não sabemos a maneira certa de expressá- la, podemos deixá- la sufocada, estagnada, fazendo com que ela se transforme em ressentimento e amargura. Por outro lado, ela pode vir a tona na forma de uma explosão emocional que nos machucará e também quem estiver por perto. Precisamos assumir nossa raiva e expressá- la adequadamente. 

Uma correta expressão da ira inclui o autocontrole. 

Gosto muito de um provérbio que diz: " Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domíno próprio." 

"Contar até dez", é um conselho antigo que ainda se mostra sensato e, às vezes, a melhor resposta é o silêncio. No entanto preste atenção: isso terá de ser uma opção e não uma imposição! Quem não expressa abertamente a sua ira porque crê que a circunstância não é propícia está agindo corretamente. Mas quem não a expressa simplesmente porque não se permite fazê- lo, ou porque não sabe- quem nunca a expressa- está entrando em um terreno perigoso. Reprimir as expressões de raiva é um comportamento que se revela prejudicial quando se torna crônico ( não conseguimos agir de outra maneira) ou anacrônico ( agimos desse modo na hora errada). Nesse caso, impedir que a raiva se exteriorize pode constituir- se na causa de diversos problemas psicológicos, como a depressão e a ansiedade, e até mesmo males físicos.