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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Processo....

... Não há cura instantânea, alegria instantânea, consciência espontânea. O processo de crescimento é  um processo demorado. Não podemos apenas estalar os dedos e dizer: venha, vamos ser felizes! Vamos lá! Se você quiser, pode conseguir isso com LSD, acelerando tudo, mas isso nada tem a ver com o trabalho sincero da psicoterapia... (Fritz Perls) 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Sem olhar-se é impossível curar-se.

Todos temos sentimentos ou questões difíceis, delicadas, enfim, que por mais que façamos ou tentemos entender, não conseguimos sozinhos e ficamos só com o sofrimento.
A psicoterapia é um processo onde junto com o terapeuta, o indivíduo mergulha em sua essência e vai descobrindo que tem poder, e é o agente ativo de sua vida. Se em algumas fases as decisões são mais difíceis ou dolorosas, olhar para dentro e enfrentar procurando usar o livre arbítrio, pode ser o melhor caminho.
Em outros momentos, as escolhas demandam de segurança e poder pessoal, e ter esse poder, coloca o indivíduo em condição de sentir paz interior.
A qualidade de vida é, sem dúvida, uma das maiores riquezas do ser. Em meio à tanta depressão e síndromes emocionais, o processo psicoterapêutico leva o indivíduo à integração e cura das suas dores. 

Sem olhar-se é impossível curar-se. 
Adiar esse encontro é alimentar a dor. A liberdade está em decidir e dirigir a própria vida com menos dor e mais atitude.
 O processo psicoterapêutico abre o caminho para a cura das dores emocionais.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Vida Saudável... Relacionamentos Saudáveis e Satisfatórios...


Muito se fala em saúde hoje. Parece que de alguma forma, o ser humano está se dando conta que o breve intervalo chamado vida, merece ser vivido de forma mais feliz e plena.
A ideia de uma vida saudável e satisfatória está intimamente ligada a forma como nos relacionamos com as pessoas e com o nosso próprio "eu".
Relações saudáveis garantem nosso bem estar e uma existência mais autêntica e livre.
Falando assim parece até simples né?! Mas não é!!!
O convívio diário nos mostra que muitas vezes nos tornamos nossos juízes mais severos e rígidos, dificultando uma vida plena e de satisfação. Nos tornamos juízes das pessoas com quem convivemos e nos relacionamos também....
Isso não quer dizer que se formos compreensivos e generosos com nosso próprio EU, garantimos uma vida sem problemas, frustrações, preocupações ou conflitos. No entanto podemos viver de forma mais plena e feliz.
Precisamos desenvolver recursos internos que funcionem de forma a facilitar nosso estar no mundo.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Terapeuta Jardineiro


O terapeuta atua como um jardineiro que cultiva uma planta. O jardineiro não produz a planta como se produz um automóvel, não cria a terra nem a semente, nem planeja os passos que devem ser seguidos pela planta para atingir a maturidade, florir 
e frutificar. 
Ele somente cria melhores condições de solo, abriga a muda, quando muito pequena, contra condições climáticas adversas, protege-a na medida do possível contra insetos, livra-lhe a área de crescimento, para que ela não morra por falta de espaço ou luz. 
Mas não é ele que a faz crescer. 
O crescimento da planta é dela própria. 
Cabe a cada homem ser o guardião do próprio destino.


Mudar... Não mudar....

Tomar consciência... Aceitação..... Ficarmos para sairmos..... 
Não há remédio que elimine sentimentos, sensações...Por exemplo, tristeza, insegurança.... Medo.
Seria mais simples se eles fossem como uma dor de cabeça que temos a opção de ignorar para que ela está ali, na sua cabeça. Toma uma neosa, vai dormir e a vida segue. Provavelmente ela está ali por alguma razão mas e daí? Ah os sentimentos.... Esses não....
Não dá para nos desfazermos de nossos sentimentos mas de repente se houver boa vontade ao invés de ignorá- los, podemos aprender com eles... Através deles.... Tudo indica que para mudar algo precisamos permanecer um tempo neste algo.... Mas que idéia desagradável.....
Seria tão mais prático poder " retirar" sentimentos, extirpá- los... Algo como " toma a neosa que passa" 
Não seria as vezes mais " simples" não refletir sobre o sentido das coisas? Como esta dor chegou aí, o que ela faz... Para quê.....
Uma fantasia interessante seria a possibilidade de " tirar a peça defeituosa" ....
Não funciona? Corta fora!!!
Entender a dinâmica que determina as " peças defeituosas" de nossas vidas não é uma campanha tão atraente como a dos sedativos " toma a neosa que passa", " tomou doril a dor sumiu", " caiu, doeu machucou? Passa gelol que passa" !!!
De fato não é fácil, mas é belo. Pode haver sofrimento, dor, separação, desilusão, mas se é para trilhar o caminho de si mesmo, tem que valer a pena. 
No entanto, esta mudança precisa fazer sentido.....
Cada um tem o seu tempo.... Mas melhor pensar em movimento afinal só o que está morto não muda....
“[...] toda mudança implica num risco. Risco de sair de uma situação que é familiar, por mais desconfortável que possa ser, “o risco de ‘não dar certo’ e, até paradoxalmente talvez, o risco de ‘dar certo’”. (ORGLER )


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

DEPRESSÃO



Os sintomas mais comuns da Depressão são humor deprimido, perda de interesse, fatigabilidade, redução da concentração, da auto-estima e da autoconfiança, idéias de culpa, visões pessimistas do futuro, idéias de suicídio, sono e apetite alterados. Nem sempre todos estes sintomas estão presentes ao mesmo tempo.  O tratamento  da depressão não necessita que você tenha um conjunto destes sintomas, ele pode trazer alívio para qualquer grau de tristeza ou insatisfação.
A depressão acontece quanto, no seu processo de vida, a pessoa abriu mão de suas necessidades com frequência, ou de fato passou por diversas situações onde não encontrou um jeito possível de satisfazê-las.
Este quadro pode se agravar de tal maneira , que o indivíduo  passa a viver num estado de insatisfação constante, para de acreditar que é possível se satisfazer, e que precisa do mundo para isso. Consequentemente,  pode se isolar dos seus maiores vínculos e passar a questionar a sua própria razão de viver.
No processo terapêutico, terapeuta e cliente trabalham em busca de uma   redescoberta dessas necessidades deixadas de lado, e na busca de realização delas, envolvendo criação de novos caminhos. 




Transformar-se!


A Gestalt-terapia não acredita que o homem seja um ser passivo diante das forças do ambiente em que vive, ele é o criador da sua história e de seu mundo, ao mesmo tempo em que é criado por eles.

Para o gestalt terapeuta, o ser humano está sempre em desenvolvimento, isto significa que ele não possui características fixas que o acompanham desde a infância e que determinarão sua vida até o fim. Há sempre a possibilidade de transformar sua vida radicalmente para melhor. 

# Sempre é tempo de mudar sua história#


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Para refletir...
Muitas vezes na nossa caminhada de relacionamentos somos taxados de egoístas quando escolhemos por nós mesmos.
O tal equilíbrio não é tão simples, mas vale olhar para dentro de sí e tentar se perceber, sentir... Será que estamos amando mais o outro do que a nós mesmos? Porque se assim for, em algum momento, ficaremos insatisfeitos, frustrados, esgotados.



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Optar é renunciar


Entregar-se, por exemplo, a um amor é abandonar outros.
E, do que se renuncia e abandona, pode provir, depois arrependimento.
Afastar-se de um amor, ainda que, opção feita por lúcidas razões, pode gerar, adiante, a frustração pelo que se deixou de viver.
Os casos de amor vivem rondados por frustração ou arrependimento.
Não o amor, que é íntegro, irrefutável, cristalino e indubitável: mas os amantes seus portadores. Quase sempre o tamanho do amor é maior que o dos amantes.
O que cerca as pessoas que se amam é sempre uma teia de limitações que o leva à disjuntiva: frustração ou arrependimento.
Ou quem ama se entrega ao sentimento e se atira nos braços do outro para, depois, se arrepender do que abandonou para entregar-se ao amor, ou se afasta, cheio de lucidez, para, adiante, sentir frustração pelo que deixou de viver.
Estes estão na categoria assim definida de modo cruel mas lúcido por Goethe: "no amor, ganha quem foge"...Ou como disse o grande Orizon Carneiro Muniz: "no amor, é mais forte quem cede".
Na juventude tudo isso fica confuso porque esta é uma etapa da vida envolta em uma névoa amorosa que a torna radical na busca da felicidade. O jovem ainda não se defrontou com as terríveis e dilacerantes divisões internas de que é feita a tarefa de viver e amar, aceitando as próprias limitações, confusões, os caminhos paralelos e contraditórios das escolhas, dentro de um todo que, para se harmonizar, precisa viver as divisões, os sofrimentos e os açoites das mentiras e enganos que conduzem as nossas verdades mais profundas.
Séculos de repressão do corpo e de identificação do prazer com o pecado ou o proibido fizeram uma espécie de cárie na alma. É um buraco, um vazio, uma impossibilidade viver o que se quer, uma certeza antecipada de que o amor verdadeiro gera ou arrependimento ou frustração.
Viver implica, pois, aceitar essa dolorosa e desafiante tarefa: a de enfrentar o amor como a maior das maravilhas e que se nos apresenta sob a forma de enigma.
Tudo o que se move dentro do amor está carregado de enigmas.
E com o enigma dá-se o seguinte: enfrentá-lo não é resolvê-lo.
Mas quando não se o enfrenta, ele (enigma) nos devora.
Enfrentar o enigma mesmo sem o deslindar, é aquecer e encantar a vida, é aprender a viver; é amadurecer.
Exige trabalho interior penoso, grandeza, equilíbrio e auto-conhecimento.
O contrário não é viver: é durar.


(Arthur da Távola)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Traçamos nossas vidas pelo poder de nossas escolhas. Quando nossas escolhas são feitas passivamente, quando não somos nós mesmos que traçamos nossas vidas, nos sentimos frustrados.Uma pequena mudança hoje pode acarretar-nos um amanhã profundamente diferente. São grandes as recompensas para aqueles que têm a coragem de mudar, mas essas recompensas acham-se ocultas pelo tempo.Geramos nossos próprios meios. Obtemos exatamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nó próprios criamos. Quem terá a culpa, a quem cabe o louvor, senão a nós mesmos? Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão nós mesmos?


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Relação Terapêutica


Lugar acolhedor e inquietante, que aceita, mas desafia. Vivência reflexiva e dinâmica, que indaga, mas mobiliza. Encontro perfeito que respeita a imperfeição, feito não só de acertos, mas também de intenção. Momento mágico, porém sem ilusão. Sintonia clara que preza diferenças. Liberdade à fantasia, bem-vinda realidade.
Translucidez perene que admite opacidade. De um lado uma pessoa, de outro lado outra. Cumplicidade total, mas total autenticidade. Sem superioridade de saber, de poder ou qualquer coisa. Que nos separe, divirja, diferencie ou remova
a necessária condição de iguais construtores de um mesmo projeto no qual atuamos
Cientes que a vida - bem único, urgente e precioso, demanda de nós – e isso ao mesmo tempo: paciência, coragem, sabedoria e alento.
E assim estamos combinados: cada qual do seu lado, mas sempre lado a lado.
Cada um no seu papel, desejando ser fiel à sabedoria que diz:
Ser terapeuta ou cliente apenas nos torna na vida mais um aprendiz.
[walmir monteiro]


Psicoterapia. Alguns Benefícios..

Os benefícios da Psicoterapia para a saúde da pessoa são vários e entre eles estão:

* Melhora na qualidade de vida
* Aumento da auto-estima
* Maior segurança em tomadas de decisões
* Autonomia
* Amadurecimento pessoal
* Equilíbrio e estabilidade emocional
entre muitos outros...

No entanto, estes benefícios não são conquistados sem "trabalho", trabalho este 50% do cliente, 50% do terapeuta.

Os resultados vão depender muito da participação da pessoa, tanto no comparecimento às sessões, quanto na disposição em falar sobre os assuntos que o incomodam. É preciso também considerar que as pessoas são diferentes umas das outras e que uns precisarão de mais tempo que outros para se sentirem melhor.

A confiança do cliente no terapeuta é de fundamental importância para o sucesso da terapia.


domingo, 8 de setembro de 2013

Vida com Sentido - plenitude

O homem sem sentido de vida é incapaz de viver plenamente. Na existência humana, mergular nas trevas é parte da caminhada, no entanto, para sair das trevas é preciso encontrar o verdadeiro sentido de vida. Diante de sua capacidade de autorealização, mesmo no deserto, a mais bela flor consegue florescer.

Amarras.... Na alma....

Quando eu era pequeno, eu adorava circos, e o que eu mais gostava no circo eram os animais. A mim, assim como também aos outros, como eu soube mais tarde, o elefante chamava a atenção. Durante a apresentação, ele fazia demonstrações de peso, tamanho e força incomum... Mas depois da sua apresentação e até pouco antes de voltar ao cenário, o elefante ficava preso somente por uma corrente que aprisionava uma das suas patas a uma pequena estaca pregada no chão. Entretanto, a estaca era somente um minúsculo pedaço de madeira enterrado a apenas alguns centímetros dentro da terra. E apesar de que a corrente era grossa e poderosa, eu achava óbvio que esse animal capaz de arrancar uma árvore de raízes com a sua própria força, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir. O mistério é evidente: 'O que o mantém preso, então? Por que ele não foge? [...] O elefante do circo não foge porque ele esteve amarrado a uma estaca parecida com essa desde que ele era muito, muito pequeno... [...] Este elefante enorme e poderoso, que vemos no circo, não foge porque acredita - coitado - que não pode. (BEAUCLAIR, 2006).

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

DEPRESSÃO.... Uma reflexão.


Normalmente, em nossa sociedade, a depressão é vista dentro de um contexto médico / farmacológico.

Mas o que será que a depressão está querendo dizer a você? Na sua vida?


Reflita um pouco levando em conta suas experiências....


Vou te ajudar.




O ser humano é uma unidade indivisível e   só pode ser compreendido pelas interações entre as partes que o compõem.

Não  há no homem separação entre o seu sentir, o seu pensar e o seu agir. Sua mente, seu corpo e suas manifestações são partes de um todo, ou seja, são formas diferentes de expressão daquele ser humano e estão, portanto, integrados e contribuindo para a configuração desse todo.



Os sintomas mais comuns da Depressão são humor deprimido, perda de interesse, fatigabilidade, redução da concentração, da auto-estima e da autoconfiança, idéias de culpa, visões pessimistas do futuro, idéias de suicídio, sono e apetite alterados. Nem sempre todos estes sintomas estão presentes simultaneamente, porém o sofrimento causado por qualquer um destes sintomas já é, bastante  doloroso. O tratamento psicoterápico da Depressão não necessita que você tenha um conjunto destes sintomas, ele pode trazer alívio para qualquer grau de tristeza ou insatisfação.

A depressão acontece quanto, em seu processo de vida, a pessoa abriu mão de suas necessidades com frequência, ou de fato passou por diversas situações onde não encontrou um jeito possível de satisfazê-las. Se desistir das suas necessidades se torna um hábito recorrente, a pessoa pode passar a não se dar conta deste processo. Isso pode se agravar de tal forma, que ela passa a viver num estado de insatisfação constante, para de acreditar que é possível se satisfazer, e que precisa do mundo para isso.
Consequentemente, ela pode se isolar dos seus maiores vínculos e passar a questionar a sua própria razão de viver, visto que suas necessidades, aspirações, desejos não são satisfeitos minimamente.



Na Terapia, o trabalho consiste na redescoberta dessas necessidades deixadas de lado, e na busca de realização das mesmas. Para isso, juntos terapeuta e cliente, trabalham na criação de novos caminhos. 


Abraços, Letícia Menescal

sábado, 20 de julho de 2013

Às vezes o amor não é o bastante- Co dependência

                                            Às vezes o amor não é o bastante.....


Este é o nome do filme que retrata o surgimento do Al-Anon. Na trama, é possível acompanhar a história verídica e conturbada do amor entre Lois Wilson, co-fundadora da irmandade, e Bill Wilson, o cofundador dos Alcoólicos Anônimos.
A metodologia dos 12 passos, hoje conhecida em todo o mundo, começava então a ser praticada por Lois e Anne, esposa de Bob, que fundou o A.A.  com Bill.
Elas perceberam a necessidade de um programa que as auxiliasse, como membros da família que conviviam com os membros de A.A. para que pudessem identificar as suas
próprias patologias que pareciam emergiam conturbada convivência com os esposos alcoolistas.Assim, em1957,nasceu o Al-Anon, o grupo familiar para os parentes e amigos de
alcoolistas.
Na literatura de Al – Anon, Lois explica porque, como cônjuge de um alcoólatra, ela também precisou de tratamento.
Depois de um tempo convivendo com o marido sóbrio, ela começou a se perguntar porque não estava tão feliz quanto deveria ser, já que a única coisa pela qual ansiava em toda a sua
vida conjugal era pela sobriedade deBill.
Parece estranho não?Mas é a realidade dos codependentes, os familiares que são afetados pela dependência do ente querido.
Vivendo sob pressão, tendo a quem controlar, vigiar, se responsabilizar, o codependente sente-se necessário. Acredita que tem o controle da situação,que se ficar em casa poderá evitar o próximo gole ou se afastar-se poderá estimular o último, levando o ente ao processo de recuperação.Pensa também que vigiando os seus passos poderá evita que algo de ruim lhe
aconteça. Toma as responsabilidades do outro para si, tirando lhe as oportunidades de crescimento, que habitualmente, nestes casos, provém da dor, da experimentação dos prejuízos causados pelo uso,pelas perdas.O codependente não quer que o ente amado sofra perdas, mas não enxerga a si próprio, as suas próprias perdas, à sua derrocada emocional, ao distanciamento de si, de seus sonhos e até de suas emoções.
Quando finalmente chega este dia, habituada à vivência de altos e baixos, pressão, dor, brigas, incertezas e sofrimento,o familiar codependente não sabe como viver de outra forma.
Então, sente-se desnecessário, infeliz, ainda mais sem valor, forçado agora a olhar para o imenso vazio que a sua vida se tornou.
Assim era a tristeza de Lois. E, em contato com as outras esposas  esposas dos membros de AA, ela pode perceber que os sentimentos eram os mesmos e que assim como funcionava para eles estarem entre os seus iguais, partilhando suas dores e caminhando juntos para frente, assim funcionava também para elas.
Por mais estranho que possa parecer, nãosóas esposas,mas as mães e os pais também se habituam a esta forma insana de viver – quando os filhos estão em uso – e se não forem tratados, também incorrerão os mesmos erros. Não saberão lidar com o novo filho e desenvolverão comportamentos que, inconscientemente, tem o objetivo de perpetuar o controle anterior, a necessidade de vigiar, de ter o filho, de certa forma, sob os seus cuidados.
Vejam então que paradoxo! Esposas, pais, filhos, irmãos, amigos,todos anseiam pelo grande dia,pelo momento em que, finalmente, o dependente vai encontrar a sobriedade.E, quando chega este momento, não sabem mais como viver com este dependente. Por que? Ele - o dependente - ao entrar em recuperação, ao viver em sobriedade passou por uma série de questionamentos e transformações. Ele habitou-se a olhar para si, para suas fraquezas e forças, defeitos e qualidades, desejos, sonhos,perdas e ganhos e pode  então adotar novos comportamentos que o mantém na sobriedade.
Enquanto isso, o que a família fazia? Participava das visitas ao ente querido, torcendo para que o tempo voasse e tudo acabasse com final feliz. Muitas vezes, chegava a atrapalhar o
tratamento, aceitando as manipulações do ente para interromper o tratamento. Outras faziam o contrário. Esqueciam o ente no local de tratamento. Cansados de tentar, abriram mão e entregaram-se.Não tinham forças para apoiar, participar.
A verdade é que na recuperação as máscaras caem e dependente e codependente podem ver uns aos outros verdadeiramente. Antes  trocava, de máscaras, de papéis. Agora, elas não servem mais.
Porém, se todo o codependente pudesse entender, assim como Lois há mais de 50 anos entendeu, como é afetado pela doença do outro, tornando-se cada também um doente sem
Nada  poder oferecer a si mesmo, quanto mais ao outro,muitos caminhos poderiam ser diferente.
Se você é familiar de um dependente químico e acha que apenas ele precisa de tratamento, esqueça! Todos adoecem, porém todos podem se reerguer na união familiar.
São tantos grupos de apoio aos familiares espalhados hoje pelo país, como o Al-Anon, o Naranon, o Amor-Exigente, entre outros.A família precisa sair da negação, precisa se dar a chance de dividir o peso da culpa, da dor, da tristeza, com o
mundo,sejam com quem sofre com a mesma questão ou com um profissional de saúde capacitado para orientá-lo.
A questão hoje é simples:se a dependência química entrou em sua casa, corram todos e juntos, em busca da sobriedade.
Como no título do filme de Lois, às vezes o amor não é o bastante.Muitas vezes,o bastante é aprender a amar da maneira correta,o amor que acolhe, educa e orienta  e que é capaz de resgatar o que de melhor existe no coração do outro.

Fonte: Revista Anônimos / Edição 11. 

CULPA DE QUÊ?


Um dos principais sentimentos presentes nos familiares de dependentes químicos é a culpa. Mães, ao descobrirem o uso dos filhos, quase que automaticamente, já se questionam: "Onde foi que eu errei?". Irmãos, filhos, cônjuges, amigos, todos os que convivem com esta doença tendem a sentirem-se culpados pelo comportamento, pelas atitudes do ente querido. Pensam: "Se eu tivesse feito assim..." ou ainda "ou não devia ter feito isso, ele recaiu por minha causa."
A culpa é um sentimento muito negativo e , muitas vezes, uma simples ilusão. É preciso entender que temos responsabilidades nas relações, influenciamos os que convivem conosco, porém, todos nós temos o poder do livre-arbítrio, da escolha.Então, quando nossos entes queridos fazem suas escolhas, boas ou más, não temos culpa.
Além de já fazer parte dos primeiros questionamentos do familiar, a culpa ainda tem um aliado: o próprio dependente químico. Em sua dinâmica emocional , para fugir da dor e da responsabilidade por seus erros ou escolhas erradas, ele tende a culpa o familiar. E, rapidamente, este aceita a acusação, aumentando ainda mais a pressão que o sentimento traz.
E mais, sentindo culpa, ficamos paralisados. Não conseguimos tomar atitudes, pois temos medo de errar. Já estamos repletos de certezas sobre os erros que cometemos no passado, julgando-os como fatos reais.
Portanto, família, busque ajuda para trabalhar a sua culpa. No grupo, na terapia, na conversa com seus iguais, liberte-se deste sentimento opressor que só prejudicará a recuperação do seu ente querido e, principalmente, a sua. Lembre-se que é impotente perante as escolhas do outro!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Desapego


"A auto-piedade, sentimentos de pena e de culpa atrapalham o tratamento de um dependente químico, comprometendo as chances de sucesso nas tentativas de livrá-lo do vício. É comum pais e companheiros de dependentes desenvolverem um comportamento nocivo por não fazerem uma “aliança profunda” de comprometimento com o tratamento e acompanhamento do dependente."
           
 Dionísio Banaszewsk       




                     

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que eu sinto é pânico?!?!?


O termo pânico tem sido muito utilizado para diversas manifestações de comportamento. É comum que as pessoas hoje se identificarem, erroneamente, como portadoras de pânico, ou mesmo profissionais diagnosticarem de maneira equivocada este transtorno. Em outras circunstâncias pode ocorrer o inverso: paciente é portador de transtorno de pânico e demorar para receber o diagnóstico, o que acarreta um sofrimento desnecessário para ele e sua família.

Transtorno de pânico? È este o nome? Sim, transtorno, embora a manifestação já tenha sido chamada de síndrome do pânico, distúrbio do pânico doença do pânico. A nova nomenclatura privilegia o termo transtorno por ter desencadeantes biológicos, psicológicos e ambientais e porque suas causas não estão identificadas.
Primeiramente é importante distinguirmos o transtorno do pânico de ataque de pânico.

Quem tem algum tipo de fobia pode sofrer um ataque de pânico ao entrar em contato com o objeto da fobia. Pense em algo como elevador. Se obrigarmos essa pessoa a entrar num elevador, ela poderá ter um ataque de pânico.Portanto, ter um ataque de pânico não significa ter o transtorno de pânico. Todos os transtornos de ansiedade podem ser acompanhados de ataques de pânico.

O que caracteriza o ataque de pânico é a sensação de morte iminente, medo de estar ficando louco, taquicardia, sudorese, falta de ar tontura, tremores, entre outras sensações.
É um período inconfundível de medo intenso ou desconforto.
Para dizermos que uma pessoa tem transtorno de pânico é preciso que os ataques ocorram sem uma situação específica, de forma espontânea, principalmente os primeiros episódios.
Depois pode ocorrer um condicionamento às situações ou locais associados ao ataque de Pânico. Por exemplo, ao ter um ataque de pânico em um supermercado, a pessoa passa a ter medo de entrar no supermercado. Na verdade, o medo que ela sente é de ter um novo ataque de pânico.

O condicionamento também pode estar relacionado às sensações corporais. Por exemplo: Todas as vezes que a sensação de taquicardia em virtude de um esforço físico acontece, a pessoa fica apreensiva. O ataque de pânico para o portador de transtorno de pânico tem a característica da incontrolabilidade, ou seja, não se tem controle sobre sua ocorrência e passa-se a ter medo do medo.

O transtorno de pânico é caracterizado por ataques de pânico inesperados e recorrentes acerca dos quais a pessoa se sente constantemente preocupada.

Transtorno de Pânico

Transtorno do Pânico

Transtorno de pânico é considerado um dos transtornos de ansiedade mais freqüentes, atingindo 1,5 a 2% da população, na maioria dos casos mulheres entre 18 e 35 anos.

O transtorno é caracterizado pela presença de: ataques de pânico inesperados e repetidos, seguidos por pelo menos um mês de preocupação persistente acerca de ter um novo ataque; perder o controle; ter uma complicação cardíaca e até enlouquecer. 

Um ataque de pânico é definido por um período de intenso medo ou desconforto acompanhado por pelo menos 04 dos sintomas citados a seguir: palpitações, sudorese, tremores, sensação de falta de ar ou sufocamento, dor ou desconforto no peito, náusea ou desconforto abdominal, tontura, desrealização (sensações de irrealidade), despersonalização (distanciamento de si mesmo), medo de perder o controle ou de enlouquecer, medo de morrer, anestesia ou sensações de formigamento, calafrios ou ondas de calor. Os ataques podem ocorrer diariamente ou semanalmente, no período de vários meses.

O medo de ter um próximo ataque, pode gerar um comportamento de esquiva denominado agorafobia caracterizado por: ansiedade em permanecer em locais ou situações de difícil saída, ou a percepção da impossibilidade de auxílio caso ocorra um novo ataque de pânico. As situações podem ser várias, dentre elas: ficar sozinho e não obter socorro, estar no meio de uma multidão, permanecer numa fila, estar em uma ponte e viajar de ônibus, trem ou automóvel
Fobia Social

A fobia social, apesar de freqüente, muitas vezes não é vista como um problema, sendo confundida com timidez. Atualmente, 3 a 13% da população pode apresentar este transtorno, sendo comum seu aparecimento na adolescência e afetando igualmente ambos os sexos.

O transtorno caracteriza-se por um medo acentuado e persistente de situações sociais ou uma situação social e de desempenho, nas quais o indivíduo sente intenso constrangimento.

A situação social provoca sintomas de ansiedade podendo desencadear ataques de pânico. A mesma é vivenciada com intenso desconforto ou evitada, interferindo significativamente na rotina diária e no funcionamento ocupacional e social do indivíduo.

Os portadores de fobia social, têm uma preocupação extrema com a avaliação dos outros, temendo que os avaliem como estranhos, estúpidos e inadequados. Além do medo de falar em público pode existir um temor de comer, beber ou escrever, conversar com figuras de autoridade, iniciar ou manter uma conversa de qualquer espécie (paquera ou um simples bate papo) e ser observado por outros.

É importante perceber como o medo é exagerado e desproporcional, podendo se apresentar em uma única ou quaisquer situações sociais, também é muito importante avaliarmos o contexto social e a cultura em que o indivíduo está inserido para classificarmos como um transtorno.

A causa não é conhecida, mas estudos apontam para uma somatória de fatores genéticos e ambientais.

O tratamento é realizado com medicação e psicoterapia cognitivo-comportamental, onde a medicação ajudará na diminuição da ansiedade e a psicoterapia capacita o paciente a desenvolver habilidades sociais e como enfrentar as situações sociais, levando a modificação da avaliação das mesmas, tornando-as menos ameaçadoras e portanto diminuindo a ansiedade em situações semelhantes no futuro.

Observação: Qualquer diagnóstico deve ser realizado por um profissional de saúde especializado. Caso você tenha estes sintomas, de uma maneira freqüente, intensa e que prejudique o seu cotidiano, procure ajuda. Quanto antes iniciar o tratamento adequado, melhor será a evolução.

domingo, 23 de junho de 2013

O que estamos escolhendo?

Muitas vezes em nossas vidas deixamos de nos permitir ir em busca do que consideramos ser nosso propósito, nossa paixão, por medo. Medo do que os outros irão pensar. Medo de não corresponder às expectativas familiares. Medo do fracasso. 
Deixamos que uma grande parcela de nossa energia mental e física seja furtada por tantas emoções paralisantes que cristalizam nosso viver, tirando nossa alegria.

Na vida não temos garantias. Não temos certeza. Temos força, capacidades, dons, talentos....

O que você pretende fazer com tudo isso?!




"Você nunca alcança o sucesso verdadeiro a menos que você goste do que está fazendo." Dale Carnegie

sábado, 22 de junho de 2013

O que os diamantes têm a ver comigo?!

Os diamantes são pedras formadas por  carbono.
 
 E o que isso tem a ver conosco?!?!??
 
Os átomos de carbono  se arrumam de uma maneira que suas ligações ficam muito fortes.
Estas ligaçōes se formam quando o carbono está a temperaturas muito altas e sob pressões muito altas. Cerca de 1300 graus celcius.
As altas pressões são produzidas pelo peso de 180 km de rochas.
 
 
O diamante é o mais duro material da natureza e por esta característica não arranham e por isso seu brilho é eterno!
 
Para enriquecer um pouco nossa reflexão, o nome diamante origina-se do grego “adámas” que significa imbatível, invencível, indomável.
 
As gemas são chamadas de “flores do reino mineral” . São minerais bonitos, raros e duráveis.
 
Alguns minerais podem ser bem bonitos mas podem ser bastante moles. Só possuem aparência…mas não têm a riqueza, a durabilidade, estabilidade do diamante.
 
O diamante é a gema insuperável!!!! Ela tem poucos pontos fracos e muitos pontos fortes. O diamante é quatro vezes mais duro do que o rubí e a safira.
 
O diamante tem outras características interessantes, são transparentes e brilhantes.
 
Com este breve relato gostaria de provocar sua mente e emoções para um olhar diferenciado dos seus sofrimentos.
 
Não seria bem semelhante a nós quando em meio ao sofrimento, às pressões, buscamos nos tornar indivíduos mais verdadeiros, honestos, inteiros? Não seria através de momentos de crise que muitas vezes deixamos de nos preocupar com a aparência, com o que os outros irão pensar e buscamos nossa verdadeira essência e tornamo-nos seres mais plenos e verdadeiros? Em meio à  esta purificação não nos tornaríamos pessoas mais preciosas e raras em um cenário de relacionamentos tão fugazes e superficiais?
 
Se não nos apegarmos a fornalha e às pressões podemos ressignificar toda dor e crise recriando e ressignificando a nós mesmos.
 
Ah, só mais um detalhe: os diamantes podem levar meses no processo de lapidação e polimento.
 
É isso mesmo! A transformação de uma pedra bruta em diamante requer paciência…
 
Parece que temos uma jornada brilhante e  única pela frente.
Com amor,
Leticia Menescal

Sistemas Familiares....

Os sistemas familiares têm uma força tão grande, vínculos tão profundos; é algo tão comovente para todos os seus membros.A família dá a vida ao individuo. Dela provem todas as suas possibilidades e limitações. 

Graças à família, ela nasce no seio de um determinado povo, numa
 determinada região e é vinculada a determinados destinos e tem que arcar com eles.A família é o vinculo mais profundo que liga os seres humanos.

Estamos ligados à família e ao destino dela e esse vínculo às vezes causa muitos sofrimentos e doenças.Assim como é a família, é também a vida.
 

Na família, começamos a viver e daí surge a pergunta: como é que o individuo organiza sua vida de maneira que seja possível um desenvolvimento?
 

O indivíduo, não importa o que ele anuncie ao mundo, no fundo permanece fiel à família.Temos que reconhecer este amor profundo.”

Bert Hellinger

sexta-feira, 21 de junho de 2013

CO - DEPENDÊNCIA

CO - DEPENDÊNCIA

SINTOMAS DA  CO -DEPENDÊNCIA

A  Co -dependência ao pé da letra significa colaboração a dependência, mesmo que tal colaboração seja inconsciente. A  co -dependência se caracteriza por uma preocupação e uma dependência excessivas (emocional, social e às vezes física), de uma pessoa em relação à outra.
.Depender tanto assim de outra pessoa se converte em uma condição patológica que caracteriza o  co -dependente, comprometendo suas relações com as demais pessoas. Em pouco tempo o  co -dependente começa a achar que ninguém apóia a pessoa problema (como ele), que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não recebem o apoio merecido, etc.
O  co -dependente  tem seu próprio estilo de vida e seu modo de se relacionar consigo próprio, com os demais e com a pessoa problemática. Devido sua baixa  auto -estima, ele sempre se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos aparentemente).
A pessoa codependente não sabe se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo haver um  certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os outros também entendam o que está fazendo).

A codependência se caracteriza por uma série de sintomas e atitudes cheias de mecanismos de defesa, tais como:
1. - Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que grude muito ou dependa muito do outro;
2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires;
3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse;
4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super  solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é apenas com a pessoa problemática).
5. - Condutas  pseudo- compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar;
6. – Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros;
7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório;
8. – Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de fato, sua;
9. – Baixa autoestima;
10. - Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria auto –estima;
11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade;
12. - Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito;
13. - Depressão. Resultado final

Parece um nobre empenho ajudar a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso dos alcoolistas ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos diante da Co- dependência. A dor na co- dependência é maior que o amor que se recebe e se uma relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada.

Na realidade a co-dependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química, alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa, está contaminado de co-dependência, é um amor patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a co-dependência cria amargura, angustia e culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a co-dependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da perda da relação em si.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ditadura do poder médico?


Qual a diferença entre Psiquiatra, Psicanalista e Psicólogo?!

              Ainda possui dúvidas sobre o assunto? Leia um pouquinho.


O Psiquiatra é um médico que fez residência em psiquiatria, que geralmente trata a pessoa através de medicamentos, que se prestam aos transtornos psiquiátricos, procurando as causas orgânicas de seu quadro.
O Psicanalista é um profissional com formação superior em qualquer área, inclusive psicologia, que se especializou em psicanálise, que é uma das várias abordagens psicoterápicas que existe desenvolvida por Sigmund Freud.

O Psicólogo fez cinco anos de faculdade de psicologia, com uma formação multidisciplinar, enfocando tanto a parte humana quanto a biológica e estuda várias abordagens psicoterápicas, escolhendo uma para atuar, incluindo especializações em uma abordagem teórica de sua preferência.  Além de ser psicoterapeuta, a atuação profissional do psicólogo abrange outras áreas, como a de recursos humanos em empresas, a orientação vocacional e a aplicação de testes psicológicos, a avaliação neuropsicológica, entre outros.
O Gestalt-terapeuta não procura compreender o sintoma e sustentá-lo, justificando-o. Nem procura eliminar o sintoma ou ignorá-lo. Ele se dispõe a explorá-lo com seu cliente, compartilhando essa aventura a dois, numa relação de empatia, onde o terapeuta está presente como pessoa, numa relação atual “Eu/Tu” com o cliente.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Psicoterapia... O que é ?!

A psicoterapia é um tratamento que auxilia na busca de soluções para problemas que, momentaneamente , não se consegue resolver sozinho.

Ao explorar o modo como cada pessoa reage frente às situações boas ou más na vida afetiva, na família, nas relações sociais e de trabalho, a pessoa aprende sobre sua forma de “de ser no mundo “ proporcionando maior liberdade de escolha nas diversas situações cotidianas.

Mais do que uma saída para quem sente os efeitos do stress, sente-se deprimido ou com dificuldades de relacionamento, a psicoterapia é um caminho para tratar a dor existencial, a dor da própria incompreensão da alma.

Em muitos casos, a psicoterapia pode atuar como parte de um tratamento profilático para evitar o desenvolvimento de doenças orgânicas mais graves.


Se você odeia algo que existe Isso é você, embora seja triste.

“Venha, faça os discursos que quiser
Você fala de si, e não do mundo.
Pois há espelhos no lugar
Da luz e do brilho das janelas.
Você vê a si mesmo, e não a nós.
Só projeções, livre-se delas.
Self mais pobre, recupere
Aquilo que é apenas seu,
Torne-se essa projeção
Entre nela bem a fundo.
O papel dos outros é o seu.
Venha, recupere e cresça mais.
Assimile o que você negou.

Se você odeia algo que existe
Isso é você, embora seja triste.
Pois você é eu e eu sou você
Você odeia em si mesmo
Aquilo que você despreza.
Você odeia a si mesmo
E pensa que odeia a mim.
Projeções são a pior coisa.
Acabam com você, o deixam cego
Transformam montinhos em montanhas
Para justificar seu preconceito.
Recupere os sentidos. Veja claro.
Observe aquilo que é real,
E não aquilo que você pensa.”
 Fritz Perls


segunda-feira, 17 de junho de 2013

MITOS SOBRE PSICOTERAPIA


Mitos sobre Psicoterapia

Quais as crenças erradas sobre psicólogos e como elas podem impedir você de procurar um psicólogo?

•    “Tenho medo de mudar”.

•    “Terapia é coisa pra rico e quem não tem mais o que fazer”.

•    “Eu consigo resolver os meus próprios problemas”.

•    “Se eu for ao psicólogo, vou parecer fraco”.

•    “Sinto vergonha. Vão achar que sou louco”.

•    “Não gostei da primeira vez que fui. Acho que não vai adiantar nada”.

•    “Psicólogo não fala nada”.

•    “Por que eu vou lá falar com um estranho que só fica me olhando e ouvindo sem me responder?”


Reflita!!!





domingo, 16 de junho de 2013

Sonhar...


É possível sonhar. Olhar para as próprias fragilidades e fortalezas, transformando seu interior em busca de sua liberdade. 
Sonhar faz parte do processo de transformação interior do sonhador. 

sábado, 15 de junho de 2013

Ela encontrou o olhar de alguém...

A dor, a frustração, a mágoa, a solidão, os traumas, a depressão e as injustiças a deixou fria e insensível. Impermeável.
Endureceu o coração...
Talvez ela tenha criado uma atitude de autodefesa para não sofrer mais. Entrou num processo de fuga para não se confrontar com aquelas lembranças antigas mas tão vivas e reais.

De repente, quando ela já estava cansada, o olhar dela se cruzou com oolhar  de alguém que em silêncio lhe falou ao coração. 

Talvez a dor dela tenha sido detectada e sua alma se compadeceu, afinal ela já havia experimentado os dilemas que aquela outra alma agonizava.

Então a tomou pela mão e caminhou  com ela. Não desistiu nem a abandonou pelo caminho. Ofereceu apoio e amor ainda que com limitações. 

Poder " ouvir" a linguagem não dita de quem está sofrendo é privilégio de quem já sentiu ou ainda sente  dor semelhante.

A dor profunda abriu  um caminho novo e árduo, difícil de ser percorrido, mas ela aceitou o desafio, pegou sua mala e sem saber exatamente para onde ia, prosseguiu a viagem e ir por uma trilha ainda desconhecida na esperança de que este caminho a conduzisse à reta de chegada. 

Em alguns trechos ela se cansou. O desânimo chegou. Mas a seiva de força que ele recebeu daquela mão estendida foi suficiente para que não desistisse. 

É quase impossível para uma alma que está sangrando crer na perspectiva de uma vida nova. Mas a que tinha estendido a mão garantiu que lá na frente ela iria encontrar esta novidade de vida se continuasse a viagem.

E assim... Foi. 

A viagem dela ainda não acabou. Tem
dias que a mala está mais pesada, outros mais leve. 

Nem sempre é possível exercitar a esperança e a fé, o otimismo de uma nova vida no porvir. Mas quando nossa esperança e forças falham, existe uma mão que segura na sua sendo possível caminhar através dela momentaneamente. 


sexta-feira, 14 de junho de 2013

As vezes é preciso dormir






Às vezes é preciso Dormir, Dormir Muito.
Não para Fugir, mas para Descansar a Alma, dos Sentimentos.
Quem nasceu com a Sensibilidade Exacerbada,
Sabe Quão Difícil é Engolir a Vida.
Porque Tudo, Absolutamente Tudo Devora a Gente.
Inteira..Quem  sente e pensa intensamente, sabe o quanta energia  isso exige, então vem o esgotamento. Por alguns você será incompreendido, para outros doente, para alguns ainda, preguiçoso....
Mas você SENTE, você sente muito. 


O caminho para a integração pessoal é uma experiência positiva e perdura a vida toda e durante este processo muitas vezes precisamos de uma espécie do que vou chamar de exílio emocional.
Quando vivenciamos nossos sentimentos, chegamos mais perto de nosso verdadeiro eu, mais autônomos e livres nos tornamos.
E como é precioso ser livre. Livre na alma.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cuidar de Alguém.. Apenas uma pequena reflexão...

Cuidar de alguém, seja esse alguém quem for, é poder realmente aproximar-se desse "outro alguém" que mora nessa "outra pessoa". É poder não só dizer a palavra certa, na hora necessária; é também poder calar quando e se necessário for. Silencio que faz bem é silencio feito por alguém que está próximo de nós, que não nos deixa só, mas que suporta nos deixar a sós.