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quinta-feira, 28 de maio de 2015

O sintoma nao é o todo: Uma parte sobre a depressão!

O sintoma nao é o todo: Uma parte sobre a depressão!


Depressão é uma doença do organismo todo, que compromete o orgânico, o afeto e o pensamento. A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo, sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme e como se sente em relação a si próprio ou o que pensa sobre as coisas.
A depressão é uma doença que pode ter efeitos físicos e emocionais, tais como sentimento de culpa, inutilidade, indecisão, dificuldade de concentração, mudança nos hábitos de apetite ou de sono e perda de energia.
O indivíduo com depressão encontra-se só, fragmentado, sem referência, e geralmente rejeitado pela família e pelo mundo. Sem amigos e sem perspectiva, vive com  sentimento de tristeza e desânimo. O individuo encontra-se com situações inacabadas e gestalts cristalizadas(Situacões que se repetem como um padrão que não foram "satisfeitas").Sua percepção de si e do mundo ficam distorcidas e há  dificuldade de enxergar e de acreditar no seu próprio potencial para o sucesso e para a mudança, comprometendo a construção de um suporte para encarar as dificuldades, o contato consigo e com o mundo. Para a Gestalt-Terapia não há doente, e nem há doença. O ser humano dispõe de todo material necessário para enfrentar a vida, e para tanto precisa conscientizar-se das suas condições, ampliando a sua awareness ( consciência).
Na Gestalt terapia, deve-se encorajá-lo o indivíduo com depressão na promoção de tentativas de reencontrar seu centro de equilíbrio, e será necessário facilitar tal percurso com todos os modos possíveis á ele disponível, através de uma resignificação permanente de modos adequados de existir, de tal forma que ele encontre seu verdadeiro sentido existencial, sua realidade mais íntima, encorajado a sentir prazer em olhar para si mesmo e se reconhecer como pessoa.
O individuo será convocado a se perceber, a se responsabilizar, e se conscientizar de suas escolhas, experiênciando o que têm no presente, criando suporte para enfrentar as situações no aqui e agora.
“Não basta ensinar às pessoas a descobrir as causas de suas desgraças. É preciso ensiná-las a conviver eficazmente com sentimentos de esperança e de transformação”. (Jorge ponciano Ribeiro)

Ser presente, no presente!!!

Ser presente, no presente!


Viver no “ Aqui e agora” não é uma tarefa fácil e requer muita atenção!
" Os sistemas sensoriais e motores do indivíduo só podem funcionar no presente, e é da perspectiva dessas funções que a experiência presente pode ser palpável e viva!"
Precisamos de muita atenção para saber o que estamos vivenciando, o que estamos querendo e sobretudo o que o que estamos fazendo e sentindo. Atenção para sabermos o que temos agora, o que é possível no momento, e o que podemos buscar ou transformar.
Viver o “aqui agora” não significa abrir mão das expectativas e nem mesmo do que aprendemos no passado. O passado e o futuro fazem parte do momento presente, e não há como separá-los. Tentar fazer isso, é também deixar de viver o “aqui agora”. Não há como viver sem pensar no futuro, e não há como viver sem saber do que sou, através do que experiênciamos no passado!
viver o momento presente tal como ele nos é dado, é também ter expectativas, e também experiênciá-lo da forma que somos!
O “aqui agora” é onde encontramos energia viva! É No momento presente que encontraremos as soluções, os caminhos e o poder de transformar. O “aqui agora” acontece e se potencializa quando estamos presentes ou melhor,quando nos tornamos presentes!
Sem ser uma utopia mas com reais possibilidades, é o lugar em que poderemos viver intensamente de fato!  No momento presente podemos encontrar a forma de andar com um passo de cada vez sem atropelar o processo. O “aqui agora” é o lugar em que é  permitido errar e acertar. É o lugar em que curamos o sofrimento,simplesmente sofrendo! O lugar em que estaremos com o outro, tal como esse outro é!
Esse lugar aqui, é agora!
Eu sou, eu sinto, eu sei,eu quero, eu posso, eu me responsabilizo, eu escolho, eu cuido, eu transformo, eu mudo, eu VIVO!
"vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir"!

Por que tanta tristeza se você acabou de ter um filho lindo e perfeito?

A princípio realmente parece não fazer sentido que uma mulher que acabou de dar à luz a um bebê saudável sinta-se triste e deprimida. Mas, isto é muito mais comum do que se possa imaginar.
Um grande número de mulheres passa pelo puerpério, período que se inicia logo após o parto e tem uma duração de aproximadamente três meses, com essa sensação de tristeza profunda, ansiedade, medo e instabilidade emocional.
É uma fase de profundas alterações físicas, psicológicas e sociais na mulher, na qual aumentam os riscos para o aparecimento de transtornos psiquiátricos. Há necessidade de reorganização social e adaptação a um novo papel. A mulher tem um súbito aumento de responsabilidade por se tornar referência de um novo ser indefeso, sofre de privação de sono e isolamento social. Além disso, é preciso a reestruturação da sexualidade, da imagem corporal e da identidade feminina. É um momento desencadeador de uma série de mudanças intra e interpessoais.
São três tipos de distúrbios psiquiátricos puerperais: Tristeza Pós Parto, Depressão Puerperal e Psicose Puerperal. O que os distinguem é a gravidade do quadro e o que ele tem de incapacitante, afetando a funcionalidade da mãe e pondo em risco seu bem estar e o do bebê.
A Tristeza Puerperal é um distúrbio leve e transitório com poucos dias de duração. Acomete 50% a 85% das mulheres. Os sintomas são: choro, flutuação de humor, irritabilidade, fadiga, tristeza, insônia, dificuldade de concentração e ansiedade relacionada ao bebê. Pode durar de uma semana a 10 dias.
A Depressão Puerperal (DPP) é um transtorno psíquico de grau moderado a severo e atinge 10% a 20% das mulheres. Os principais sintomas são: tristeza, choro fácil, desalento, abatimento, labilidade, falta de apetite, náuseas, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e desinteresse por ele, desinteresse pelas atividades do dia a dia, distúrbios do sono, insônia inicial e pesadelo, ideias suicidas, perda do interesse sexual e culpa. Desenvolve-se lentamente em semanas ou meses (Silva, E.T.; Botti, N.C.L., 2005).
A Psicose Puerperal é um distúrbio de humor psicótico que apresenta perturbações mentais mais graves. Ocorre em 0,1% a 0,2% das mulheres, seu início é abrupto nas duas ou três primeiras semanas após o parto. Tem como sintomas: confusão mental, perda do senso de realidade, agitação psicomotora, angústia, insônia, evolução para formas maníacas, melancólicas ou até mesmo catatônicas (Klaus e col., 2000). Segundo Vera Laconelli (2005), para a mulher em surto o bebê não existe como tal. Ele passa a ser um espaço vazio preenchido por elementos do psiquismo da mãe, cindidos do real.
The Man is at Sea is a recreation by Van Gogh
The Man is at Sea is a recreation by Van Gogh
Analisando a gravidez e o pós-parto sob um ponto de vista simbólico, entende-se que, o materno é um aspecto feminino que precisa ser elaborado no desenvolvimento da personalidade da mulher mesmo que não ocorra uma gravidez física. Gallbach afirma, baseada na teoria de C.G. Jung, que esse aspecto materno, uma vez constelado, deve ser confrontado pela mulher e ela deve deixar-se ser regida por ele. Assim ela passará pela transformação psíquica de “menina-moça para mulher-mãe. Num sentido mais amplo, de gerada para geradora, de criatura para criadora” (Gallbach, 1995).
Apesar de todo sofrimento envolvido, é possível correlacionar a depressão pós-parto como um momento positivo, de amadurecimento da mulher, contribuindo no processo de individuação e encontro de si mesma. As mudanças que ocorrem tanto físicas quanto psíquicas propiciam à ela um encontro com a sua essência. Desde o desejo de ser mãe, até o fato concreto de ter a criança nos braços, a transformação acontece independente de sua vontade consciente.O corpo vai lentamente se transformando e ao longo de nove meses um novo ser vem sendo gestado e a princípio se confunde e vive em simbiose com a mãe.
A mulher que, neste período, conseguir refletir e se entregar de corpo e alma ao processo pelo qual está passando, terá a chance de um entendimento maior, de uma elaboração do materno e do feminino como aspectos que pertencem a si e a uma esfera maior ao mesmo tempo. Essa passagem física de filha para mãe pode propiciar a compreensão psíquica de que o nascimento concreto de uma criança também pode ser vivido como renascimento de si mesma agora, transformada em mãe. A gravidez e a maternidade ainda podem ser refletidas como um processo de iniciação feminina que promove o contato com conteúdos inconscientes, a integração destes à consciência e consequentemente a ampliação e transformação dos mesmos.
A forma que vivemos hoje, associada à cobrança dos papéis sociais que devemos desempenhar impede, de alguma forma, esse olhar para dentro de si nesse período tão importante na vida da mulher. Esse pode, hipoteticamente, ser uma das causas dos transtornos psíquicos no puerpério.
A psicoterapia associada á técnicas de trabalhos corporais pode auxiliar nesse período por serem facilitadores no processo de autoconhecimento e busca de si mesmo. Além de diminuírem o estresse por proporcionar um relaxamento, essas técnicas promovem um rebaixamento no nível de consciência facilitando o acesso aos conteúdos inconscientes que, uma vez acessados, podem ser identificados, clarificados e integrados à consciência propiciando uma ampliação da mesma.
Fontes:
KLAUS, M. H., KENNEL, J. H. & KLAUS, P. (2000). VÌnculo: construindo as bases para um apego seguro e para a independência. Porto Alegre: Artes Médicas.
GALLBACH, M.R. – Sonhos e Gravidez – Iniciação à Criatividade Feminina. Paulus, 1995.
IACONELLI, V. – Depressão Pós-parto, Psicose Pós-parto e Tristeza Materna – Artigo da Revista Pediatria Moderna, v.41 n.4, 2005.
LILIAN MARIN ZUCCHELLI – Depressão Pós-parto Como Um Momento Positivo no Processo de Individuação da Mulher: Uma Visão Simbólica – Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Psicoterapia Analítica e Abordagem Corporal, 2011.
SILVA, E.T.; BOTTI N.C.L. – Depressão Puerperal – Uma Revisão de Literatura – Revista Eletrônica de Enfermagem v.07, n.2, p.231-238, 2005. Disponível em http://www.fen.ufg.br

Você precisa de coragem para enxergar a criança...inclusive a que você foi

Essa reflexão é útil  para quem sentir, intuir que a infância que viveu interfere, de alguma forma, em aspectos da vida atual. Existem muitas  pessoas que estão tendo a coragem de olhar para a criança que foram, buscando respostas, buscando a redenção, para se sentirem livres e fortes, e então viverem a vida plena e feliz que merecem.

É preciso curar a nossa criança de tudo aquilo que, eventualmente, ela ainda necessite chorar.


"Você precisa olhar para a criança, escutar o choro dela, escutar o que o choro quer dizer para você.

 Precisa compreender a criança, legitimar seus sentimentos, valorizar seus desejos e acolher seus medos.

 Você vai precisar conseguir fazer isso, olhar para a criança e aceita-la, sem críticas, sem ressalvas nem expectativas.

 Vai precisar olhar para a criança e acha-la bonita, mesmo quando foi dito que ela era feia, acha-la inteligente mesmo quando disseram que não era, e ao fazerem isso, não pensaram nas marcas que deixariam em sua auto estima.

  Vai precisar olhar para a criança e acha-la esperta, sabida, mesmo quando foi comparada com outras e disseram que as outras eram mais espertas, mais sabidas.

 Você vai precisar olhar para a criança e dizer que não, ela não é tímida, bicho do mato, ou raivosa, nem ciumenta, nervosa ou mal educada, nem frágil, lenta ou rápida, nem acima ou abaixo da média; que isso tudo foram rótulos que soltaram sem pensar no mal que causariam para a criança. 

 Você vai precisar olhar para a criança e confiar nela, mesmo quando os pais disseram que ela não conseguiria, mesmo quando os professores duvidaram, mesmo quando todos desacreditaram, mexendo para sempre com sua auto confiança. 

 Você vai precisar ter coragem para olhar para a criança e compreender que as palmadas, as surras, os castigos físicos e psicológicos não fizeram nenhum bem. Mas deixaram humilhação, solidão e tristeza como herança.

 Você vai precisar de muita coragem para olhar para a criança e enxerga-la sozinha, sem olhar atento, sem colo amoroso, sem beijo carinhoso, sem toque, sem sensações. 

 Vai precisar de muita coragem para olhar para a criança e enxerga-la assustada, com medo, com lágrimas, desejando um abraço e recebendo olhares bravos ou indiferentes. 

 Você vai precisar de muita força e muita coragem! 

 Pegue uma foto sua de quando era criança. 

 Pois é desta criança que estou falando. 

 Estou falando da criança que você foi um dia! 

 Pode olhar para o espelho, e buscar dentro de você os resquícios da criança que você foi.

 Da criança que não recebeu o que precisava, da criança que ainda hoje tem medo de pedir mais do que tem, da criança que até hoje tenta se contentar ou se conformar com o que recebe, como se isso fosse o máximo que a Vida pode oferecer para uma criança feia, pouco inteligente, tímida, raivosa, ciumenta, manipuladora. 

 Da criança que até hoje tenta corresponder as expectativas dos outros, tentado ser ainda a melhor, a  mais rápida, a que consegue fazer mais coisas ao mesmo tempo, anulando a si mesma e vivendo sob terrível pressão.

 Você vai precisar de muita coragem para lembrar de verdade sobre algumas coisas do seu passado, da sua infância, da criança que você um dia foi. 

 Vai precisar ser forte, para conseguir lidar com a dura verdade de que grande parte do que você pensa sobre si mesmo, está ligado ao que os outros pensaram sobre você desde a infância.

 Vai precisar ser muito forte, para descobrir que a maneira como você SE enxerga está relacionado a maneira como os outros o enxergaram. 

 Vai precisar de muita coragem para legitimar seu sofrimento infantil e lidar com o medo de sentir raiva  dos seus pais, dos seus tios, dos seus parentes, dos seus educadores. 

 Vai precisar de muita coragem para lidar com os sentimentos que experimentou e com a mágoa que descobrirá dentro de você, que tem raízes na infância.

 Você vai precisar ser forte para olhar para a criança que você foi, e compreender que na infância foram lançadas as sementes dos seus medos atuais, da sua falta de jeito em se relacionar, das suas más escolhas na vida amorosa, da sua insegurança na vida profissional.

 Você poderá descobrir que talvez também tenha sido na sua infância que lançaram as sementes da sua dificuldade em lidar com seus próprios filhos do jeito que você gostaria, do jeito que você racionalmente sabe que é o melhor jeito, mas que na prática parece inatingível.

 Você precisa olhar para a criança que você foi. 

 Abraça-la, acarinha-la, dar para ela a compreensão que ninguém nunca foi capaz de dar. 

 Vai precisar dar colo para esta criança.

 Você vai precisar ser capaz disso, de fazer as pazes com a criança que você foi. Com a criança que ainda está dentro de você, e continua com medo de desafiar, de decepcionar, de magoar, de errar, e por isso não tenta, não ousa, não evolui, não cresce, não se liberta e não é feliz...

 Se você conseguir olhar e enxergar a criança que você foi, em tudo que recebeu, mas também em tudo que faltou, talvez você consiga oferecer para ela aquilo que ainda falta, e talvez hoje, sua auto estima se fortaleça, para que a partir de hoje, você seja capaz de ousar, de seguir em frente, para que você seja capaz de amar.

 Para que hoje, você seja capaz de estar com seu filho oferecendo para ele tudo aquilo que você mesmo não recebeu e precisava, evitando os erros que marcaram sua vida, mas o mais importante: conseguindo olhar verdadeiramente para seu filho e ser capaz de oferecer o que ELE precisa! 

 E ao ser capaz de oferecer o que seu filho realmente precisa, você finalmente estará sendo o pai ou a mãe que gostaria de ser.

 Se você conseguir isso, talvez consiga pegar seu filho pela mão e chama-lo para brincar, junto com a criança que você foi um dia, mas que agora encontrou quem você é hoje.

E nesta absoluta e consciente integração, poderão juntos encontrar os caminhos para uma vida feliz. 

 Mas você vai precisar ler este texto mais uma vez, e ter a coragem de olhar para a criança que você foi e que ainda sussurra dentro de você, esperando apenas ser ouvida e desejando receber só um pouco de carinho..."

 Luzinete R. C. Carvalho 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

PSICOTERAPIA, O QUE É, COMO É?!

Psicoterapia


O que é um processo psicoterapêutico?
É um processo conduzido por especialistas no qual o indivíduo amplia a consciência que tem de si mesmo, aprendendo com seus sintomas e se desenvolvendo como pessoa.
Os seres humanos, desde o seu nascimento, se desenvolvem realizando suas potencialidades na medida em que se descobrem na relação com o outro. Por exemplo, uma criança desenvolve a fala ao se relacionar com outros seres humanos que já a tenham desenvolvido. A natureza fornece a potencialidade, porém essa potencialidade só é realizada conforme o indivíduo vai descobrindo suas possibilidades na troca com o outro e se enriquecendo com suas descobertas. O outro funciona como um espelho no qual a pessoa pode se ver. Este é o processo natural de desenvolvimento humano e o espaço terapêutico é um espaço preparado para facilitar este movimento.

Qual é o objetivo de um processo psicoterapêutico?

Visa facilitar o movimento natural da vida, criar oportunidades para que a pessoa aprenda sobre ela mesma. Os sintomas que geram a necessidade do processo psicoterapêutico tendem a desaparecer a medida em que aprendemos o que eles têm a nos ensinar. Em suma, o objetivo de um processo psicoterapêutico é dar condições para que a pessoa se desenvolva aprendendo sobre ela mesma através de seus sintomas e das trocas estabelecidas neste processo.
Quando se deve procurar uma Psicoterapia?
Quando de alguma forma o indivíduo não está satisfeito com o andamento de sua vida, não está feliz, ou está vivendo algum sofrimento e não consegue superá-lo, nesse contexto um facilitador pode poupar tempo e energia.
Por mais que o indivíduo considere ter um grande autoconhecimento, quando por algum motivo esbarra em situações as quais ele não consegue dar respostas que lhe sejam satisfatórias com os recursos que domina, surge a necessidade de ampliar a consciência a seu próprio respeito.
Psicoterapia individual ou em grupo?
Psicoterapia Individual - A duração de uma sessão de atendimento é de 50 minutos. Nesse tempo terapeuta e cliente buscam juntos aprender sobre como este funciona, a partir do relato de suas experiências de vida e também do que pode ser observado no consultório. Uma vantagem da terapia individual é a maior facilidade de exposição por parte do cliente, o que gera uma grande intimidade.
Psicoterapia de casal e família
O relacionamento entre casais e entre membros de uma família tendem a desenvolver padrões rígidos, os quais muitas vezes trazem conseqüências indesejáveis (que se expressam de inúmeras formas). Neste caso a psicoterapia visa facilitar com que os membros do casal ou família ampliem suas consciências em relação a essas estruturas, o que gera naturalmente uma descristalização, facilitando com que os distúrbios ligados a estrutura familiar possam ser superados.
Psicoterapia para crianças e adolescentes
A infância e adolescência são períodos de muitas transformações. O indivíduo constantemente se vê esbarrando com novas situações de vida, tendo que se adaptar a elas. As descobertas acontecem tanto em relação as situações de vida que se apresentam como também em relação as transformações do próprio corpo, que vai vivendo modificações em diversos níveis: morfológico, hormonal, mental, etc.
Na natureza todas as estruturas em seu início de formação apresentam uma maior fragilidade, o que também é verdadeiro em relação ao ser humano. Dessa forma não há porque se estranhar a freqüente necessidade de um facilitador (processo psicoterapêutico) para assegurar o bom andamento do desenvolvimento humano.

 Com muita freqüência os sintomas apresentados pelas crianças e adolescentes são a expressão de distúrbios ligados a estrutura familiar ou parental, nesses casos (a maior parte dos casos) se faz necessário o acompanhamento simultâneo da família.
Como iniciar um processo psicoterapêutico?
Para iniciar um processo terapêutico basta entrar em contato e agendar um horário para uma consulta inicial. Será feita uma  avaliação acerca da necessidade ou não de um processo psicoterapêutico.

Letícia Menescal - leticiacmenescal@gmail.com