Páginas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que eu sinto é pânico?!?!?


O termo pânico tem sido muito utilizado para diversas manifestações de comportamento. É comum que as pessoas hoje se identificarem, erroneamente, como portadoras de pânico, ou mesmo profissionais diagnosticarem de maneira equivocada este transtorno. Em outras circunstâncias pode ocorrer o inverso: paciente é portador de transtorno de pânico e demorar para receber o diagnóstico, o que acarreta um sofrimento desnecessário para ele e sua família.

Transtorno de pânico? È este o nome? Sim, transtorno, embora a manifestação já tenha sido chamada de síndrome do pânico, distúrbio do pânico doença do pânico. A nova nomenclatura privilegia o termo transtorno por ter desencadeantes biológicos, psicológicos e ambientais e porque suas causas não estão identificadas.
Primeiramente é importante distinguirmos o transtorno do pânico de ataque de pânico.

Quem tem algum tipo de fobia pode sofrer um ataque de pânico ao entrar em contato com o objeto da fobia. Pense em algo como elevador. Se obrigarmos essa pessoa a entrar num elevador, ela poderá ter um ataque de pânico.Portanto, ter um ataque de pânico não significa ter o transtorno de pânico. Todos os transtornos de ansiedade podem ser acompanhados de ataques de pânico.

O que caracteriza o ataque de pânico é a sensação de morte iminente, medo de estar ficando louco, taquicardia, sudorese, falta de ar tontura, tremores, entre outras sensações.
É um período inconfundível de medo intenso ou desconforto.
Para dizermos que uma pessoa tem transtorno de pânico é preciso que os ataques ocorram sem uma situação específica, de forma espontânea, principalmente os primeiros episódios.
Depois pode ocorrer um condicionamento às situações ou locais associados ao ataque de Pânico. Por exemplo, ao ter um ataque de pânico em um supermercado, a pessoa passa a ter medo de entrar no supermercado. Na verdade, o medo que ela sente é de ter um novo ataque de pânico.

O condicionamento também pode estar relacionado às sensações corporais. Por exemplo: Todas as vezes que a sensação de taquicardia em virtude de um esforço físico acontece, a pessoa fica apreensiva. O ataque de pânico para o portador de transtorno de pânico tem a característica da incontrolabilidade, ou seja, não se tem controle sobre sua ocorrência e passa-se a ter medo do medo.

O transtorno de pânico é caracterizado por ataques de pânico inesperados e recorrentes acerca dos quais a pessoa se sente constantemente preocupada.

Transtorno de Pânico

Transtorno do Pânico

Transtorno de pânico é considerado um dos transtornos de ansiedade mais freqüentes, atingindo 1,5 a 2% da população, na maioria dos casos mulheres entre 18 e 35 anos.

O transtorno é caracterizado pela presença de: ataques de pânico inesperados e repetidos, seguidos por pelo menos um mês de preocupação persistente acerca de ter um novo ataque; perder o controle; ter uma complicação cardíaca e até enlouquecer. 

Um ataque de pânico é definido por um período de intenso medo ou desconforto acompanhado por pelo menos 04 dos sintomas citados a seguir: palpitações, sudorese, tremores, sensação de falta de ar ou sufocamento, dor ou desconforto no peito, náusea ou desconforto abdominal, tontura, desrealização (sensações de irrealidade), despersonalização (distanciamento de si mesmo), medo de perder o controle ou de enlouquecer, medo de morrer, anestesia ou sensações de formigamento, calafrios ou ondas de calor. Os ataques podem ocorrer diariamente ou semanalmente, no período de vários meses.

O medo de ter um próximo ataque, pode gerar um comportamento de esquiva denominado agorafobia caracterizado por: ansiedade em permanecer em locais ou situações de difícil saída, ou a percepção da impossibilidade de auxílio caso ocorra um novo ataque de pânico. As situações podem ser várias, dentre elas: ficar sozinho e não obter socorro, estar no meio de uma multidão, permanecer numa fila, estar em uma ponte e viajar de ônibus, trem ou automóvel
Fobia Social

A fobia social, apesar de freqüente, muitas vezes não é vista como um problema, sendo confundida com timidez. Atualmente, 3 a 13% da população pode apresentar este transtorno, sendo comum seu aparecimento na adolescência e afetando igualmente ambos os sexos.

O transtorno caracteriza-se por um medo acentuado e persistente de situações sociais ou uma situação social e de desempenho, nas quais o indivíduo sente intenso constrangimento.

A situação social provoca sintomas de ansiedade podendo desencadear ataques de pânico. A mesma é vivenciada com intenso desconforto ou evitada, interferindo significativamente na rotina diária e no funcionamento ocupacional e social do indivíduo.

Os portadores de fobia social, têm uma preocupação extrema com a avaliação dos outros, temendo que os avaliem como estranhos, estúpidos e inadequados. Além do medo de falar em público pode existir um temor de comer, beber ou escrever, conversar com figuras de autoridade, iniciar ou manter uma conversa de qualquer espécie (paquera ou um simples bate papo) e ser observado por outros.

É importante perceber como o medo é exagerado e desproporcional, podendo se apresentar em uma única ou quaisquer situações sociais, também é muito importante avaliarmos o contexto social e a cultura em que o indivíduo está inserido para classificarmos como um transtorno.

A causa não é conhecida, mas estudos apontam para uma somatória de fatores genéticos e ambientais.

O tratamento é realizado com medicação e psicoterapia cognitivo-comportamental, onde a medicação ajudará na diminuição da ansiedade e a psicoterapia capacita o paciente a desenvolver habilidades sociais e como enfrentar as situações sociais, levando a modificação da avaliação das mesmas, tornando-as menos ameaçadoras e portanto diminuindo a ansiedade em situações semelhantes no futuro.

Observação: Qualquer diagnóstico deve ser realizado por um profissional de saúde especializado. Caso você tenha estes sintomas, de uma maneira freqüente, intensa e que prejudique o seu cotidiano, procure ajuda. Quanto antes iniciar o tratamento adequado, melhor será a evolução.

domingo, 23 de junho de 2013

O que estamos escolhendo?

Muitas vezes em nossas vidas deixamos de nos permitir ir em busca do que consideramos ser nosso propósito, nossa paixão, por medo. Medo do que os outros irão pensar. Medo de não corresponder às expectativas familiares. Medo do fracasso. 
Deixamos que uma grande parcela de nossa energia mental e física seja furtada por tantas emoções paralisantes que cristalizam nosso viver, tirando nossa alegria.

Na vida não temos garantias. Não temos certeza. Temos força, capacidades, dons, talentos....

O que você pretende fazer com tudo isso?!




"Você nunca alcança o sucesso verdadeiro a menos que você goste do que está fazendo." Dale Carnegie

sábado, 22 de junho de 2013

O que os diamantes têm a ver comigo?!

Os diamantes são pedras formadas por  carbono.
 
 E o que isso tem a ver conosco?!?!??
 
Os átomos de carbono  se arrumam de uma maneira que suas ligações ficam muito fortes.
Estas ligaçōes se formam quando o carbono está a temperaturas muito altas e sob pressões muito altas. Cerca de 1300 graus celcius.
As altas pressões são produzidas pelo peso de 180 km de rochas.
 
 
O diamante é o mais duro material da natureza e por esta característica não arranham e por isso seu brilho é eterno!
 
Para enriquecer um pouco nossa reflexão, o nome diamante origina-se do grego “adámas” que significa imbatível, invencível, indomável.
 
As gemas são chamadas de “flores do reino mineral” . São minerais bonitos, raros e duráveis.
 
Alguns minerais podem ser bem bonitos mas podem ser bastante moles. Só possuem aparência…mas não têm a riqueza, a durabilidade, estabilidade do diamante.
 
O diamante é a gema insuperável!!!! Ela tem poucos pontos fracos e muitos pontos fortes. O diamante é quatro vezes mais duro do que o rubí e a safira.
 
O diamante tem outras características interessantes, são transparentes e brilhantes.
 
Com este breve relato gostaria de provocar sua mente e emoções para um olhar diferenciado dos seus sofrimentos.
 
Não seria bem semelhante a nós quando em meio ao sofrimento, às pressões, buscamos nos tornar indivíduos mais verdadeiros, honestos, inteiros? Não seria através de momentos de crise que muitas vezes deixamos de nos preocupar com a aparência, com o que os outros irão pensar e buscamos nossa verdadeira essência e tornamo-nos seres mais plenos e verdadeiros? Em meio à  esta purificação não nos tornaríamos pessoas mais preciosas e raras em um cenário de relacionamentos tão fugazes e superficiais?
 
Se não nos apegarmos a fornalha e às pressões podemos ressignificar toda dor e crise recriando e ressignificando a nós mesmos.
 
Ah, só mais um detalhe: os diamantes podem levar meses no processo de lapidação e polimento.
 
É isso mesmo! A transformação de uma pedra bruta em diamante requer paciência…
 
Parece que temos uma jornada brilhante e  única pela frente.
Com amor,
Leticia Menescal

Sistemas Familiares....

Os sistemas familiares têm uma força tão grande, vínculos tão profundos; é algo tão comovente para todos os seus membros.A família dá a vida ao individuo. Dela provem todas as suas possibilidades e limitações. 

Graças à família, ela nasce no seio de um determinado povo, numa
 determinada região e é vinculada a determinados destinos e tem que arcar com eles.A família é o vinculo mais profundo que liga os seres humanos.

Estamos ligados à família e ao destino dela e esse vínculo às vezes causa muitos sofrimentos e doenças.Assim como é a família, é também a vida.
 

Na família, começamos a viver e daí surge a pergunta: como é que o individuo organiza sua vida de maneira que seja possível um desenvolvimento?
 

O indivíduo, não importa o que ele anuncie ao mundo, no fundo permanece fiel à família.Temos que reconhecer este amor profundo.”

Bert Hellinger

sexta-feira, 21 de junho de 2013

CO - DEPENDÊNCIA

CO - DEPENDÊNCIA

SINTOMAS DA  CO -DEPENDÊNCIA

A  Co -dependência ao pé da letra significa colaboração a dependência, mesmo que tal colaboração seja inconsciente. A  co -dependência se caracteriza por uma preocupação e uma dependência excessivas (emocional, social e às vezes física), de uma pessoa em relação à outra.
.Depender tanto assim de outra pessoa se converte em uma condição patológica que caracteriza o  co -dependente, comprometendo suas relações com as demais pessoas. Em pouco tempo o  co -dependente começa a achar que ninguém apóia a pessoa problema (como ele), que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não recebem o apoio merecido, etc.
O  co -dependente  tem seu próprio estilo de vida e seu modo de se relacionar consigo próprio, com os demais e com a pessoa problemática. Devido sua baixa  auto -estima, ele sempre se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos aparentemente).
A pessoa codependente não sabe se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo haver um  certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os outros também entendam o que está fazendo).

A codependência se caracteriza por uma série de sintomas e atitudes cheias de mecanismos de defesa, tais como:
1. - Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que grude muito ou dependa muito do outro;
2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires;
3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse;
4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super  solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é apenas com a pessoa problemática).
5. - Condutas  pseudo- compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar;
6. – Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros;
7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório;
8. – Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de fato, sua;
9. – Baixa autoestima;
10. - Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria auto –estima;
11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade;
12. - Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito;
13. - Depressão. Resultado final

Parece um nobre empenho ajudar a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso dos alcoolistas ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos diante da Co- dependência. A dor na co- dependência é maior que o amor que se recebe e se uma relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada.

Na realidade a co-dependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química, alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa, está contaminado de co-dependência, é um amor patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a co-dependência cria amargura, angustia e culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a co-dependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da perda da relação em si.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ditadura do poder médico?


Qual a diferença entre Psiquiatra, Psicanalista e Psicólogo?!

              Ainda possui dúvidas sobre o assunto? Leia um pouquinho.


O Psiquiatra é um médico que fez residência em psiquiatria, que geralmente trata a pessoa através de medicamentos, que se prestam aos transtornos psiquiátricos, procurando as causas orgânicas de seu quadro.
O Psicanalista é um profissional com formação superior em qualquer área, inclusive psicologia, que se especializou em psicanálise, que é uma das várias abordagens psicoterápicas que existe desenvolvida por Sigmund Freud.

O Psicólogo fez cinco anos de faculdade de psicologia, com uma formação multidisciplinar, enfocando tanto a parte humana quanto a biológica e estuda várias abordagens psicoterápicas, escolhendo uma para atuar, incluindo especializações em uma abordagem teórica de sua preferência.  Além de ser psicoterapeuta, a atuação profissional do psicólogo abrange outras áreas, como a de recursos humanos em empresas, a orientação vocacional e a aplicação de testes psicológicos, a avaliação neuropsicológica, entre outros.
O Gestalt-terapeuta não procura compreender o sintoma e sustentá-lo, justificando-o. Nem procura eliminar o sintoma ou ignorá-lo. Ele se dispõe a explorá-lo com seu cliente, compartilhando essa aventura a dois, numa relação de empatia, onde o terapeuta está presente como pessoa, numa relação atual “Eu/Tu” com o cliente.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Psicoterapia... O que é ?!

A psicoterapia é um tratamento que auxilia na busca de soluções para problemas que, momentaneamente , não se consegue resolver sozinho.

Ao explorar o modo como cada pessoa reage frente às situações boas ou más na vida afetiva, na família, nas relações sociais e de trabalho, a pessoa aprende sobre sua forma de “de ser no mundo “ proporcionando maior liberdade de escolha nas diversas situações cotidianas.

Mais do que uma saída para quem sente os efeitos do stress, sente-se deprimido ou com dificuldades de relacionamento, a psicoterapia é um caminho para tratar a dor existencial, a dor da própria incompreensão da alma.

Em muitos casos, a psicoterapia pode atuar como parte de um tratamento profilático para evitar o desenvolvimento de doenças orgânicas mais graves.


Se você odeia algo que existe Isso é você, embora seja triste.

“Venha, faça os discursos que quiser
Você fala de si, e não do mundo.
Pois há espelhos no lugar
Da luz e do brilho das janelas.
Você vê a si mesmo, e não a nós.
Só projeções, livre-se delas.
Self mais pobre, recupere
Aquilo que é apenas seu,
Torne-se essa projeção
Entre nela bem a fundo.
O papel dos outros é o seu.
Venha, recupere e cresça mais.
Assimile o que você negou.

Se você odeia algo que existe
Isso é você, embora seja triste.
Pois você é eu e eu sou você
Você odeia em si mesmo
Aquilo que você despreza.
Você odeia a si mesmo
E pensa que odeia a mim.
Projeções são a pior coisa.
Acabam com você, o deixam cego
Transformam montinhos em montanhas
Para justificar seu preconceito.
Recupere os sentidos. Veja claro.
Observe aquilo que é real,
E não aquilo que você pensa.”
 Fritz Perls


segunda-feira, 17 de junho de 2013

MITOS SOBRE PSICOTERAPIA


Mitos sobre Psicoterapia

Quais as crenças erradas sobre psicólogos e como elas podem impedir você de procurar um psicólogo?

•    “Tenho medo de mudar”.

•    “Terapia é coisa pra rico e quem não tem mais o que fazer”.

•    “Eu consigo resolver os meus próprios problemas”.

•    “Se eu for ao psicólogo, vou parecer fraco”.

•    “Sinto vergonha. Vão achar que sou louco”.

•    “Não gostei da primeira vez que fui. Acho que não vai adiantar nada”.

•    “Psicólogo não fala nada”.

•    “Por que eu vou lá falar com um estranho que só fica me olhando e ouvindo sem me responder?”


Reflita!!!





domingo, 16 de junho de 2013

Sonhar...


É possível sonhar. Olhar para as próprias fragilidades e fortalezas, transformando seu interior em busca de sua liberdade. 
Sonhar faz parte do processo de transformação interior do sonhador. 

sábado, 15 de junho de 2013

Ela encontrou o olhar de alguém...

A dor, a frustração, a mágoa, a solidão, os traumas, a depressão e as injustiças a deixou fria e insensível. Impermeável.
Endureceu o coração...
Talvez ela tenha criado uma atitude de autodefesa para não sofrer mais. Entrou num processo de fuga para não se confrontar com aquelas lembranças antigas mas tão vivas e reais.

De repente, quando ela já estava cansada, o olhar dela se cruzou com oolhar  de alguém que em silêncio lhe falou ao coração. 

Talvez a dor dela tenha sido detectada e sua alma se compadeceu, afinal ela já havia experimentado os dilemas que aquela outra alma agonizava.

Então a tomou pela mão e caminhou  com ela. Não desistiu nem a abandonou pelo caminho. Ofereceu apoio e amor ainda que com limitações. 

Poder " ouvir" a linguagem não dita de quem está sofrendo é privilégio de quem já sentiu ou ainda sente  dor semelhante.

A dor profunda abriu  um caminho novo e árduo, difícil de ser percorrido, mas ela aceitou o desafio, pegou sua mala e sem saber exatamente para onde ia, prosseguiu a viagem e ir por uma trilha ainda desconhecida na esperança de que este caminho a conduzisse à reta de chegada. 

Em alguns trechos ela se cansou. O desânimo chegou. Mas a seiva de força que ele recebeu daquela mão estendida foi suficiente para que não desistisse. 

É quase impossível para uma alma que está sangrando crer na perspectiva de uma vida nova. Mas a que tinha estendido a mão garantiu que lá na frente ela iria encontrar esta novidade de vida se continuasse a viagem.

E assim... Foi. 

A viagem dela ainda não acabou. Tem
dias que a mala está mais pesada, outros mais leve. 

Nem sempre é possível exercitar a esperança e a fé, o otimismo de uma nova vida no porvir. Mas quando nossa esperança e forças falham, existe uma mão que segura na sua sendo possível caminhar através dela momentaneamente. 


sexta-feira, 14 de junho de 2013

As vezes é preciso dormir






Às vezes é preciso Dormir, Dormir Muito.
Não para Fugir, mas para Descansar a Alma, dos Sentimentos.
Quem nasceu com a Sensibilidade Exacerbada,
Sabe Quão Difícil é Engolir a Vida.
Porque Tudo, Absolutamente Tudo Devora a Gente.
Inteira..Quem  sente e pensa intensamente, sabe o quanta energia  isso exige, então vem o esgotamento. Por alguns você será incompreendido, para outros doente, para alguns ainda, preguiçoso....
Mas você SENTE, você sente muito. 


O caminho para a integração pessoal é uma experiência positiva e perdura a vida toda e durante este processo muitas vezes precisamos de uma espécie do que vou chamar de exílio emocional.
Quando vivenciamos nossos sentimentos, chegamos mais perto de nosso verdadeiro eu, mais autônomos e livres nos tornamos.
E como é precioso ser livre. Livre na alma.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cuidar de Alguém.. Apenas uma pequena reflexão...

Cuidar de alguém, seja esse alguém quem for, é poder realmente aproximar-se desse "outro alguém" que mora nessa "outra pessoa". É poder não só dizer a palavra certa, na hora necessária; é também poder calar quando e se necessário for. Silencio que faz bem é silencio feito por alguém que está próximo de nós, que não nos deixa só, mas que suporta nos deixar a sós.